Please use this identifier to cite or link to this item: http://bibliotecadigital.economia.gov.br/handle/123456789/522068
Title: Categoria Profissional 2º Lugar: Impacto da ocorrência de oco no rendimento volumétrico e financeiro da colheita de madeira na Floresta Nacional de Saracá-Taquera, Pará
Keywords: exploração florestal
defeitos em toras
análise financeira
Issue Date: 2018
Publisher: VI Prêmio Serviço Florestal Brasileiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal
Abstract: A ocorrência de defeito nas toras, tais como oco e podridão podem ter impacto expressivo no rendimento da colheita em florestas tropicais. Neste contexto, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar o impacto da ocorrência de oco no rendimento volumétrico e financeiro da colheita da madeira, em uma Unidade de Manejo Florestal situada na Floresta Nacional de Saracá Taquera, Estado do Pará. Durante exploração florestal foram registradas todas as árvores ocas, tanto as que não foram colhidas (oco detectado por meio do teste de oco), como as árvores que foram colhidas e que apresentaram aquele defeito depois de derrubadas, tanto as selecionadas para a colheita como as substitutas. Na análise do volume colhido, verificou-se que a ocorrência de oco não influencia significativamente no rendimento volumétrico, e sim a substituição de árvores ocas por árvores sãs. Na análise financeira foram considerados os preços de venda de madeira em tora (R$/m³) na região por espécie, para o cálculo da perda de rendimento financeiro devido à ocorrência de oco. Na Unidade de Produção Anual estudada, foram autorizadas para a colheita, 3.223 árvores de 25 espécies comerciais, perfazendo um volume de 24.020,479 m³. Foram extraídas 3079 árvores, sendo que 1227 (39,8 %) eram árvores substitutas. Do total de árvores selecionadas para a colheita florestal, 1175 (36,4 %) encontravam-se ocas e não puderam ser exploradas. Manilkara elata apresentou 784 indivíduos ocos (6.449,4480 m³), concentrando o maior número de indivíduos nos diâmetros de 75-105cm. Do total de árvores selecionadas para a colheita, 533 (16,5 %;423,792m3) estavam ocas e foram exploradas assim mesmo. M. elata apresentou o número mais expressivo de árvores ocas (N=308; 251,532m³), seguida de Dypterix odorata (N=67; 50,601m³) e Mezilaurus itauba (N=54; 39,312m³). Verificou-se que na UPA havia 53,54 % de árvores ocas, representando, aproximadamente, duas árvores ocas por hectare manejado. Concluiu-se que a ocorrência de oco não afetou significativamente o rendimento volumétrico. No entanto comprovou-se que a substituição de árvores ocas é fundamental para garantir um maior rendimento volumétrico na colheita. O volume de oco encontrado teve pouco impacto nas perdas da receita da colheita. Por outro lado, se somado às perdas devido a quebra no volume colhido, as duas juntas podem representar um impacto expressivo na receita e, consequentemente, comprometer a viabilidade do manejo em longo prazo.
URI: http://bibliotecadigital.economia.gov.br/handle/123456789/522068
Other Identifiers: http://repositorio.enap.gov.br/handle/1/3822
Appears in Collections:Prêmio Serviço Florestal Brasileiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal

Files in This Item:
There are no files associated with this item.


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.